




Uma mulher ficou por trê horas na lama, tentando acalmar o cavalo que estava preso em uma praia em Melborne, na Austrália. Nicole Graham passou o tempo inteiro tentando manter a cabeça de Astro alta, para que ele não se afogasse.
O animal de quase 500 quilos corria o risco de se afogar, já que a água do mar estava chegando ao local onde ele estava preso. Astro estava passeando com Nicole e a filha dela, quando caiu na lama de repente. Antes que a australiana pudesse alertar a filha, o pequeno cavalo da menina também ficou parcialmente preso.
Nicole correu para ajudar a menina de 18 anos e o animal dela. Depois que levou os dois a um terreno firme, a australiana se arrastou na lama, para ajudar Astro. Mas todos os esforços livrar o animal daquela situação só o afundavam mais. Depois de três horas, uma equipe de resgate tirou o cavalo e Nicole da lama.
- Eu estava desesperada. Foi de cortar o coração, ver meu cavalo sofrendo e lutando para sair dali - disse a australiana, que possui mais de 10 cavalos e trabalha com odontologia equina.
De acordo com informações do jornal “Daily Mail”, Nicole passeia por aquele local há 20 anos e nunca havia percebido que era tão pantanoso, antes do sufoco que passou com Astro.
- Era como se fosse areia movediça. Eu fiquei tão aliviada quando vi os bombeiros chegando, porque estava começando a ficar muito cansada.
Para puxar o cavalo, a equipe de resgate precisou de um trator, emprestado em uma fazenda perto da praia, assim como uma equipe de veterinários cedida pelo agricultor. Um helicóptero também estava à disposição, como último recurso para tirar Astro da lama. O cavalo foi sedado, antes de ser içado pelo trator. O animal escapou da situação um pouco desidratado, mais ainda assim bem de saúde.
Um pinguim enorme que está extinto há 25 milhões de anos foi 'reconstruído' a partir de fósseis encontrados na Nova Zelândia.
Os pesquisadores usaram ossos de dois grupos distintos de restos da ave pré-histórica. O esqueleto de pinguins-reis foi usado como modelos para a reconstrução.
Pinguins da espécie pré-histórica Kairuku chegavam a ter 1,2 metros de altura. Pinguins-reis têm, em média, 90 centímetros de altura. A espécie Kairuku possuía um bico alongado e nadadeiras grandes.
O trabalho da equipe de cientistas da Nova Zelândia foi publicado na revista científica 'Journal of Vertebrate Paleontology'.
A reconstrução comprova que a espécie era a maior das cinco existentes na Nova Zelândia no Oligoceno -- época entre 36 milhões de anos e cerca 23 milhões de anos atrás.
Os cientistas descobriram que o formato do corpo do animal é diferente de qualquer outro pinguim achado até hoje, sejam fósseis ou espécies ainda existentes.
'O Kairuku era uma ave elegante para os padrões de pinguins, com um corpo mais esguio e longas nadadeiras, mas com membros inferiores curtos e grossos', afirma um dos autores do trabalho, Dan Ksepka, da universidade americana da Carolina do Norte.
'Se nossa reconstrução fosse feita extrapolando o tamanho das nadadeiras, o pinguim provavelmente teria quase dois metros de altura. Na verdade, ele tinha em torno de 1,2 metros.'
Há 25 milhões de anos, a Nova Zelândia era um lugar atraente para pinguins, por oferecer comida e abrigo adequados para a espécie.
A maior parte do país estava submersa na época, com apenas algumas ilhas rochosas acima da superfície, que protegiam os pinguins de possíveis predadores.
A palavra Kairuku vem do idioma maori, e pode ser traduzido como 'mergulhador que retorna com comida'.
Fósseis de pinguins maiores já foram descobertos em outras ocasiões. Restos de duas espécies extintas achadas no Peru sugerem que os animais tinham mais de 1,5 metros.
O morador acionou o Ibama, mas conta que o órgão ainda não enviou uma equipe para recolher o animal silvestre em sua casa. "Disseram para eu levar lá, mas eu estava sem carro e não ia levar de ônibus, até porque podiam achar que eu estava traficando", comenta.
De acordo com Aílton, devido ao desmatamento que ocorre em sua vizinhança, é muito comum a aparição de animais na zona urbana. "Aparece jiboia, sucuri, tamanduá. É muito animal, vivo e morto. Esse só ficou com o pezinho arranhado, mas não tem comido. A gente dá fruta, tudo o que dá ele não come", afirma. Aílton relata que o porco está sob cuidados dele, da esposa e do filho. "Quando nós pegamos, ele fica arrepiado, mas não ataca não", conta.
O nome popular do animal é "Luís Caxeiro", segundo a bióloga Conceição Pires, do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), órgão do Ibama. De acordo com a especialista, pelo menos duas espécies são comuns em Salvador e região metropolitana - uma delas, chamada de "escuro", está ameaçada de extinção. Até o início da tarde desta terça-feira (28), o Ibama não havia resgatado o porco-espinho.