Pesquisa aloha
sábado, 24 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Estudo diz que Groenlândia perde 200 bilhões de toneladas por ano
O território da Groenlândia perdeu quase 200 bilhões de toneladas de massa
por ano entre abril de 2002 e agosto de 2011, segundo dados captados pelos
satélites Gravity Recovery and Climate Experiment (Grace), uma parceria entre a
agência espacial americana (Nasa) e o Centro Aeroespacial Alemão.
A pesquisa de Christopher Harig e Simons Frederik, do Departamento de Geociências da Universidade de Princeton, nos EUA, está publicada na edição desta segunda-feira (19) da revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).
Essa intensa perda de área na Groenlândia é resultado do aquecimento global e do derretimento das calotas polares. Entre os anos de 2003 e 2004, a redução de massa se concentrou na costa leste da região, que pertence à Dinamarca. Ao longo dos dois anos seguintes, a diminuição ficou menor no nordeste e se intensificou no sudeste.
Entre 2007 e 2010, o derretimento foi mais acelerado na costa noroeste. E, após 2008, a perda de massa no sudeste se reduziu. No centro do território, porém, a área de gelo aumentou continuamente durante a década.
Os autores extraíram essas informações usando apenas medições de gravidade terrestre dos satélites, e acreditam que o método também possa servir, no futuro, para análise da Lua e de sistemas planetários.
A pesquisa de Christopher Harig e Simons Frederik, do Departamento de Geociências da Universidade de Princeton, nos EUA, está publicada na edição desta segunda-feira (19) da revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).
Essa intensa perda de área na Groenlândia é resultado do aquecimento global e do derretimento das calotas polares. Entre os anos de 2003 e 2004, a redução de massa se concentrou na costa leste da região, que pertence à Dinamarca. Ao longo dos dois anos seguintes, a diminuição ficou menor no nordeste e se intensificou no sudeste.
Degelo na Groenlândia foi observado por satélites
ao longo de 8 anos e 4 meses (Foto: Ian Joughin/Science)
Entre 2007 e 2010, o derretimento foi mais acelerado na costa noroeste. E, após 2008, a perda de massa no sudeste se reduziu. No centro do território, porém, a área de gelo aumentou continuamente durante a década.
Os autores extraíram essas informações usando apenas medições de gravidade terrestre dos satélites, e acreditam que o método também possa servir, no futuro, para análise da Lua e de sistemas planetários.
Espécie de tigre pode ser 1º predador a ser extinto no século 21, diz WWF
Animal considerado criticamente em risco pela União Internacional para
Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o tigre-de-Sumatra pode se
tornar o primeiro grande predador a desaparecer no século 21, informou a
organização ambiental WWF para agências internacionais.
Na década de 1970, mais de mil felinos deste gênero eram encontrados na natureza, informou a organização para agências internacionais. A espécie é natural da Ilha de Sumatra, na Indonésia, e é encontrada em uma área de 88,3 mil km², segundo a IUCN.
Tigre-de-Sumatra sobe em árvore em zoológico na
Indonésia; espécie pode sumir.
Há somente 250 exemplares selvagens do tigre, da espécie Panthera tigris
sumatrae, de acordo com a WWF.Na década de 1970, mais de mil felinos deste gênero eram encontrados na natureza, informou a organização para agências internacionais. A espécie é natural da Ilha de Sumatra, na Indonésia, e é encontrada em uma área de 88,3 mil km², segundo a IUCN.
Felino em zoológico na Indonésia. Restam apenas 250
exemplares deste tipo de tigre na natureza, de acordo com a organização ambiental a WWF
Conservacionistas indonésios acham 120 armadilhas para capturar tigres
Conservacionistas na Indonésia encontraram no Parque Nacional Kerinci Seblat
120 armadilhas para capturar tigres-de-sumatra (Panthera tigris
sumatrae), uma espécie seriamente ameaçada de extinção.
Na foto abaixo, tirada no dia 18 de fevereiro e divulgada nesta quarta-feira (21) pelo parque, que fica na localidade de Muko-Muko, província de Bengkulu, aparece uma fêmea chamada Dara que foi pega pelos caçadores.
Nesta outra imagem, os caçadores imobilizam o animal antes de transportá-lo.
Na foto abaixo, tirada no dia 18 de fevereiro e divulgada nesta quarta-feira (21) pelo parque, que fica na localidade de Muko-Muko, província de Bengkulu, aparece uma fêmea chamada Dara que foi pega pelos caçadores.
Fêmea Dara foi capturada por caçadores indonésios
em fevereiro (Foto: Parque Nacional Kerinci Seblat/AFP)
Nesta outra imagem, os caçadores imobilizam o animal antes de transportá-lo.
Fotos foram divulgadas nesta quarta (21) por parque
nacional (Foto: Parque Nacional Kerinci Seblat/AFP)
Atual emissão de gases deve elevar oceano em mais de 1 m, diz estudo
Estudo publicado nesta terça-feira (2) no jornal científico “Environmental
Research Letters” afirma que as atuais emissões de gases causadores do efeito
estufa já poderão provocar um aumento irreversível da temperatura, que fará o
nível do mar subir por milhares de anos.
De acordo com a investigação científica conduzida por um grupo de pesquisadores europeus, os gases liberados até agora na atmosfera por atividades humanas será responsável pela elevação do mar em 1,1 metro até o ano 3.000.
Entretanto, para os pesquisadores os danos podem ser ainda piores se o cenário atual de emissões (chamado de A2) prosseguir nos próximos anos.
De acordo com especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), se nada for feito para mudar o ritmo de poluição e lançamento de gases impactantes, poderá ocorrer um aumento de temperatura entre 2 °C e 5,4° C até 2100 e a elevação do mar em 6,8 metros nos próximos mil anos.
Toda ação tem uma reação
Segundo o professor Philippe Huybrechts, um dos autores do estudo, a atual inércia da sociedade vai impactar a longo prazo as camadas de gelo e o nível do mar.
Em todos os cenários pesquisados – alguns com aumento de temperatura maior, outros com um aquecimento em menor magnitude – o gelo derretido na Groenlândia será responsável por mais da metade da subida do nível do mar.
O artigo diz ainda que é preciso limitar a concentração de gases causadores do efeito estufa rapidamente, já que é a única opção realista para mitigar o impacto da mudança do clima. “Quanto menor o aquecimento, menos grave será a consequência para o planeta”, conclui o professor.
De acordo com a investigação científica conduzida por um grupo de pesquisadores europeus, os gases liberados até agora na atmosfera por atividades humanas será responsável pela elevação do mar em 1,1 metro até o ano 3.000.
Entretanto, para os pesquisadores os danos podem ser ainda piores se o cenário atual de emissões (chamado de A2) prosseguir nos próximos anos.
De acordo com especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), se nada for feito para mudar o ritmo de poluição e lançamento de gases impactantes, poderá ocorrer um aumento de temperatura entre 2 °C e 5,4° C até 2100 e a elevação do mar em 6,8 metros nos próximos mil anos.
Toda ação tem uma reação
Segundo o professor Philippe Huybrechts, um dos autores do estudo, a atual inércia da sociedade vai impactar a longo prazo as camadas de gelo e o nível do mar.
Em todos os cenários pesquisados – alguns com aumento de temperatura maior, outros com um aquecimento em menor magnitude – o gelo derretido na Groenlândia será responsável por mais da metade da subida do nível do mar.
O artigo diz ainda que é preciso limitar a concentração de gases causadores do efeito estufa rapidamente, já que é a única opção realista para mitigar o impacto da mudança do clima. “Quanto menor o aquecimento, menos grave será a consequência para o planeta”, conclui o professor.
Volume de gases estufa na atmosfera bate novo recorde, diz órgão da ONU
Gases como o CO2 e o metano atingiram volume máximo em 2011.
Levantamento é da Organização Mundial de Meteorologia O volume de gases estufa – gases responsáveis pela retenção de calor no planeta – na atmosfera bateu um novo recorde em 2011, segundo um relatório apresentado nesta terça-feira (20) pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM), ligada às Nações Unidas.
A quantidade de dióxido de carbono – ou CO2, o gás estufa mais emitido pelas atividades humanas – cresceu em uma taxa semelhante à da década passada e atingiu 390,9 partes por milhão (ppm), um volume 40% maior do que a atmosfera tinha antes da Revolução Industrial. Nos últimos dez anos, o aumento médio foi de 2 ppm por ano.
Desde 1750, cerca de 375 bilhões de toneladas de carbono já foram emitidos para a atmosfera. Segundo o relatório, a queima de combustíveis fósseis foi responsável pela maior parte desse volume.
O metano, outro gás estufa, voltou a crescer nos últimos três anos, após sete anos de estabilidade. O óxido nitroso, que tem maior impacto de longo prazo maior que o do CO2, embora seja menos abundante, também cresceu em ritmo acelerado em 2011.
A OMM apontou que, juntos, os três gases intensificaram o efeito estufa em 30%, entre 1990 e 2011. Michel Jarraud, secretário-geral da entidade, afirmou ainda que o excesso de carbono deve permanecer na atmosfera por séculos, provocando um aquecimento ainda maior do planeta.
“Já vimos que os oceanos estão mais ácidos em consequência da absorção de carbono, com potenciais efeitos sobre a cadeia alimentar submarinha e os recifes de corais”, argumentou o dirigente em nota.
Levantamento é da Organização Mundial de Meteorologia O volume de gases estufa – gases responsáveis pela retenção de calor no planeta – na atmosfera bateu um novo recorde em 2011, segundo um relatório apresentado nesta terça-feira (20) pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM), ligada às Nações Unidas.
A quantidade de dióxido de carbono – ou CO2, o gás estufa mais emitido pelas atividades humanas – cresceu em uma taxa semelhante à da década passada e atingiu 390,9 partes por milhão (ppm), um volume 40% maior do que a atmosfera tinha antes da Revolução Industrial. Nos últimos dez anos, o aumento médio foi de 2 ppm por ano.
Desde 1750, cerca de 375 bilhões de toneladas de carbono já foram emitidos para a atmosfera. Segundo o relatório, a queima de combustíveis fósseis foi responsável pela maior parte desse volume.
Chaminé de indústria na China (Foto: JF Creative /
Image Source / AFP)
O metano, outro gás estufa, voltou a crescer nos últimos três anos, após sete anos de estabilidade. O óxido nitroso, que tem maior impacto de longo prazo maior que o do CO2, embora seja menos abundante, também cresceu em ritmo acelerado em 2011.
A OMM apontou que, juntos, os três gases intensificaram o efeito estufa em 30%, entre 1990 e 2011. Michel Jarraud, secretário-geral da entidade, afirmou ainda que o excesso de carbono deve permanecer na atmosfera por séculos, provocando um aquecimento ainda maior do planeta.
“Já vimos que os oceanos estão mais ácidos em consequência da absorção de carbono, com potenciais efeitos sobre a cadeia alimentar submarinha e os recifes de corais”, argumentou o dirigente em nota.
População de gorila africano cresceu em dois anos, aponta censo
Censo divulgado nesta terça-feira (12) pelo governo de Uganda afirma que a
população mundial de gorilas-da-montanha (Gorilla beringei beringei)
cresceu em quase cem indivíduos entre 2010 e 2012.
Há dois anos, a população global desta espécie de primata, considerada ameaçada de extinção, era de 786. Agora, de acordo com levantamento feito em duas localidades, aponta que existem na natureza 880 gorilas.
O levantamento, que contou com a ajuda da organização não governamental WWF, foi realizado nas áreas de Bwindi e Virunga Massif, que abrangem a República Democrática do Congo, Uganda e Ruanda. Espécimes deste primata só vivem nesta região.
Segundo David Greer, gerente do WWF, os gorilas-da-montanha experimentam um crescimento na quantidade de exemplares que não ocorre com nenhum outro primata.
Uma fêmea de gorila-da-montanha com seu filhote. População de primatas desta espécie aumentou, aponta censo (Foto: Divulgação/Martin Harvey/WWF)
As maiores ameaças a esta espécie são armadilhas de caça implantadas no interior das florestas, doenças transmitidas por seres humanos e a perda de habitat, consequência do desmatamento.
No Parque Nacional de Virunga, por exemplo, ao menos sete gorilas foram capturados por armadilhas em 2012 e dois exemplares morreram. A exploração de petróleo em parques nacionais do Congo também é motivo de preocupação, dizem ambientalistas.
Há dois anos, a população global desta espécie de primata, considerada ameaçada de extinção, era de 786. Agora, de acordo com levantamento feito em duas localidades, aponta que existem na natureza 880 gorilas.
O levantamento, que contou com a ajuda da organização não governamental WWF, foi realizado nas áreas de Bwindi e Virunga Massif, que abrangem a República Democrática do Congo, Uganda e Ruanda. Espécimes deste primata só vivem nesta região.
Segundo David Greer, gerente do WWF, os gorilas-da-montanha experimentam um crescimento na quantidade de exemplares que não ocorre com nenhum outro primata.
Uma fêmea de gorila-da-montanha com seu filhote. População de primatas desta espécie aumentou, aponta censo (Foto: Divulgação/Martin Harvey/WWF)
As maiores ameaças a esta espécie são armadilhas de caça implantadas no interior das florestas, doenças transmitidas por seres humanos e a perda de habitat, consequência do desmatamento.
No Parque Nacional de Virunga, por exemplo, ao menos sete gorilas foram capturados por armadilhas em 2012 e dois exemplares morreram. A exploração de petróleo em parques nacionais do Congo também é motivo de preocupação, dizem ambientalistas.
Os gorilas-da-montanha vivem em grupos sociais. O
censo aponta que 400 exemplares estão na região impenetrável de Bwindi,
distribuídos em 36 grupos sociais distintos, com 16 machos solitários. Dez
desses grupos estariam habituados à presença de humanos.
Gorilas jovens são flagrados desmontando armadilhas em floresta
Foto
mostra os gorilas trabalhando para desmontar armadilha, em Ruanda (Foto:
Reprodução)
Dois jovens gorilas foram flagrados desmontando armadilhas usadas para
capturar animais em uma floresta de Ruanda. As armadilhas haviam matado um
gorila dias antes da ação deles. A ação foi vista como uma forma inteligente de
proteger o grupo de gorilas que vive na região.
saiba
mais.
Em entrevista à "National Geographic", um pesquisador de comportamento dos
animais disse que é é primeira vez em que é registrada a ação de gorilas jovens
para desmontar armadilhas.Programa tenta evitar extinção de espécies 'feias' ameaçadas
Animais que costumam alcançar fama mundial por estar sob ameaça, como pandas,
gorilas, tigres e elefantes, tendem a ser esteticamente agradáveis, e até mesmo
provocar suspiros. Eles acabam sendo privilegiados na alocação de verbas de
programas para garantir a manutenção de suas espécies evitando a extinção.
Mas os cientistas que estudam os animais mais raros do planeta dizem que muitas das criaturas preciosas e ameaçadas têm características físicas que, embora talvez não sejam tão adoráveis, os fazem ser únicos.
Pesquisadores do programa de Espécies de Evolução Distinta e Globalmente Ameaçadas (Edge, na sigla em inglês) da Sociedade Zoológica de Londres pretendem aumentar a conscientização sobre esses animais que também correm risco de extinção.
Mas os cientistas que estudam os animais mais raros do planeta dizem que muitas das criaturas preciosas e ameaçadas têm características físicas que, embora talvez não sejam tão adoráveis, os fazem ser únicos.
Pesquisadores do programa de Espécies de Evolução Distinta e Globalmente Ameaçadas (Edge, na sigla em inglês) da Sociedade Zoológica de Londres pretendem aumentar a conscientização sobre esses animais que também correm risco de extinção.
Sunda pangolin (Foto: ZSL/BBC)
Pangolin (Foto: BBC)
Equidna (Foto: Stephen Richards/Conservation
International/BBC)
Golfinho do rio Ganges (Foto:
ZSL/BBC)
Salamandra gigante (Foto: ZSL/BBC)
Subscrever:
Mensagens (Atom)